domingo, 23 de dezembro de 2007

Outros que dizem o que pensamos - poema

Mas se Deus é as flores e as árvores E os montes e o sol e o luar; Então acredito nele, Então acredito nele a toda a hora, E a minha vida é toda uma oração e uma missa, E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Pra que lhe chamo eu Deus? Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar; Porque, se ele se fez, para eu o ver, Sol e luar e flores e árvores e montes, Se ele me aparece como sendo árvores e montes E luar e sol e flores, É que ele quer que eu o conheça Como árvores e montes e flores e luar e sol. E por isso eu obedeço-lhe, (Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?), Obedeço-lhe a viver, espontaneamente, Como quem abre os olhos e vê, E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes, E amo-o sem pensar nele, E penso-o vendo e ouvindo, e ando com ele a toda a hora.
O guardador de rebanhos
parte V Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

Teatro de fantoches no Projeto Aguação

A Agência Ambiental do Estado de Goiás desenvolve um projeto chamado Aguação com o intuito de revitalizar os mananciais de abastecimentos dos municípios e recuperar suas Áreas de Preservação Permanente.
No município de Barro Alto o projeto foi desenvolvido com os recursos de "compensação ambiental" (que, em termos legais, é válido, mas em termos efetivos de conservação, nem sempre!), pela Angloamerian mineradora e implementado pela empresa Visão Ambiental.
Nós, da equipe dos Cuidados Ambientais, ficamos com uma parte muito prazerosa: a mobilização
e conscientização da comunidade.
Visitamos todas as escolas do município na companhia de um Macaco prego sem teto (ou sem árvore...) muito do atentado!
Teatro de fantoche é sempre muito mágico. São trabalhos que nos enchem de esperança na Educação Ambiental...
As fotos dizem por si. Equipe de trabalho: Laura Jaime Ramos e Patrícia E. Sahuim.

Agenda 21 Pirenópolis

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, gerou como resultado a aprovação de um documento com os compromissos para a mudança do padrão de desenvolvimento no próximo século, denominado Agenda 21, dentre outros. Todos os países se comprometeram em construir suas Agendas cujo foco é a sustentabilidade em todos os aspectos. O Brasil possui e sua agenda assim como alguns Estados e Municípios. Existem também, e o que é muito interessante e relevante, as Agenda 21 empresariais, A21 na escola etc.
Com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, e recursos financeiros destinados por esse órgão, a Prefeitura Municipal de Pirenópolis iniciou, em Abril de 2006, o processo de construção da sua Agenda 21. Como de praxe, o processo foi dividido em três etapas: Formação e nivelamento, Diagnóstico e Planejamento.
Mas infelizmente, por problemas e interferências dos interesses políticos e ideológicos a Agenda 21 de Pirenópolis está, desde Dezembro de 2006, estacionada nos resultados obtidos durante o diagnóstico, ainda não tendo sido realizado o planejamento e a finalização do documento.
Mesmo assim, o mais importante é que as etapas concluídas foram realizadas de maneira realmente democráticas e com a participação efetiva da comunidade. Os interesses e opiniões da comunidade tiveram, ainda que durante pouco tempo, espaço ativo e efetivo de reivindicação e de construção de opinião sobre a realidade de Pirenópolis.
E é preciso que se diga: PIRENÓPOLIS ESTÁ COM MUITOS PROBLEMAS: sociais, urbanísticos, ecológicos e políticos, que pelo andar da carruagem, só piorarão! Uma pena...
As imagens são das oficinas de Formação e de construção do Diagnóstico da cidade. Equipe de trabalho: Aurélia Garcia Cavalcante, Laura Jaime Ramos, Patrícia E. Sahium.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Oficinas Lixarte - Lixo vira arte!

A problemática do lixo é abordada nas Oficinas Lixarte de maneira muito lúdica. Iniciando com discussões sobre a política dos 3Rs, trabalhamos nessas oficinas com o reaproveitamento, e a transformação, de materiais descartados em objetos de arte e decoração, utensílios diversos, bijuterias, etc. Além de contribuir para o aumento da vida útil dos materiais, diminuindo, portanto, a quantidade de lixo destinado ao aterro sanitário, as Oficinas Lixarte incentivam a criatividade e a expressão artística dos indivíduos, e ainda incentiva o desenvolvimento profissional e uma nova alternativa de geração de renda para os participantes. E o lixo vira arte, vira esperança, vira Vida!
As imagens são de objetos confeccionados em Oficinas Lixarte, em especial no SENAC - Goiânia, em 2006.
Equipe de trabalho: Patrícia E. Sahuim, Sandro R. Borges e Laura Jaime Ramos.

Trilha da Vida na Educação Ambiental

A Trilha da Vida é uma atividade de educação ambiental baseada na sensibilização. Procuramos trabalhar o indivíduo e o meio ambiente através de um conteúdo simbólico, sensitivo e emotivo. Montamos uma instalação com objetos diversos da história humana e da natureza em um determinado lugar. Os participantes percorrem de olhos vendados guiados por um cordão. A atividade é dividida em três etapas, sendo a primeira o acolhimento dos participantes, em que são apresentados os objetivos e instruções para a vivência sensitiva. A segunda etapa é a vivência sensitiva cuja experiência é feita em sala fechada e cada participante de olhos vendados. Finalmente, a terceira etapa da atividade é o processamento da experiência, em que os participantes constroem mapas mentais e dialogam sobre suas percepções e sentimentos em relação à vivência sensitiva. Nós, particularmente, adoramos fazer essa atividade! São incríveis os depoimentos de quem já participou... As imagens são da Trilha da Vida que fizemos no Museu Antropológico, na Semana da Primavera, em Setembro de 2007. Equipe de trabalho: Laura Jaime Ramos, Aurélia G. Cavalcante, Antonio A. Sampaio, Sandro R. Borges.

Estamos chegando...

Boa vida minha gente!
Estamos preparando o conteúdo para apresentação. Aguardem e divulguem!
Abraços!
Saravá!